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26 de out. de 2007

Memória de minhas putas tristes

É apenas na aparência que esta inesperada e surpreendente história de amor entre um ancião e uma ninfeta se insere numa tradição da qual fazem parte entre o Vladimir Nobokov de Lolita, o Thomas Mann de Morte em Veneza e o Yasunari Kavabata de A casa das belas adormecidas, ainda que este último tenha sido citado na epígrafe de Memória de minhas putas tristes e fornecido o mote a partir do qual o escritor colombiano Gabriel García Márquez pôs fim a um período de dez anos longe dos romances.
(...) O medo do amor é tão superlativo que o anti-héroi dessas memórias vai preferir conviver com a mais terrível ameça para o macho latino: o fantasma da impotência. E enquanto tivesse forças, resistiria ao poder do amor.
(...) E por mais que lidemos com esse sentimento como se fosse um paletó dois números acima do nosso, apenas ele e tão-somente ele, o amor, nos faz humanos, como desde tempos imemoriais a arte vem tentando mostrar. (...)

Um romance de Gabriel García Márquez.

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